terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Love. Oh, this is pathetic



Hoje parei pra pensar no que tem sido a vida. A minha vida anda certa do lado errado, vou explicar. Depois que parei de me importar, de procurar e de insistir em amar quem me fez sofrer por vários meses, minha vida entrou em um trilho que por algum motivo está me levando apenas aos caminhos certos, as vezes é assustador, mas as vezes é isso a vida. Eu pensei que eu estava afundando minha vida no nada, me afastei de todo mundo e passei a viver comigo mesma, dentro de mim e isso me fez me conhecer mais, na verdade me conhecer de verdade. 
Passei dias terríveis entre Dezembro (2012) e Janeiro (2013), mas aos poucos a dor foi passando e se transformando numa completa indiferença em relação às pessoas, quem realmente gostava de mim, quem realmente se importava comigo apareceu, me deu atenção e entendeu meu ponto de vista. Comecei a estudar (de verdade) as matérias da faculdade, cheguei a tirar 100,0 em uma matéria e ainda conseguir 4 pontos extra por ter feito de cor um exercício na prova. Estou indo bem na percussão, acho que vou ter futuro ali... Consegui emprego, fui contratada como professora em duas escolas e vou ganhar razoavelmente bem para trabalhar 3 dias na semana. 

Agora não me pergunte o que eu fiz com o "amor"... Bom, eu achava que ele era um sentimento lindo e celestial até então, mas desse meio tempo pra cá passei a ter um lema exclusivo para o tal do "amor" que é bem assim: "Love, oh, this is pathetic" que significa: "Amor, oh isto é patético". E eu realmente passei a pensar assim, é patético falar que ama, as pessoas ficam com as outras apenas por conveniência (minha melhor amiga me mostrou isso, obrigada miga) enquanto está bom, ficar com a pessoa, beijar na boca e fazer amor (resumindo, tudo lindo) é ótimo, mas quando surgem os problemas, as diferenças ou uma pessoa interessante, aquele amor todo é trocado por um "preciso de um tempo" ou "acho que devemos terminar, somos muito diferentes". É fácil demais separar um casal que "se ama"então minha conclusão é que amor esse tipo de amor não existe, que paixão (quase sempre associada com desejo) existe, mas não passa disso. 

Hoje o tempo na minha vida está nublado, tudo vai bem na faculdade, no trabalho, na minha credibilidade como pessoa, na minha autoconfiança, mas no quesito relacionamento (não estou falando só de namoro, mas meu relacionamento com as pessoas em geral) está um desastre, eu não me aproximo, não deixo que se aproximem, falo somente o necessário com as pessoas necessárias e pronto, não preciso de maiores contatos com os seres humanos, contatos pra mim? Apenas profissionais. Amigos? Procuro os verdadeiros. Vida social? Pra que viver uma mentira!? E assim tem sido, não consigo ver que existem pessoas boas, diferentes das que eu conheci, é como se todo mundo que se aproxima de mim eu pense que essa pessoa vá me machucar e me deixar no estado em que estive esse tempo atrás. 

Concluindo, vou vivendo assim, em cores foscas, quase em "tons de cinzas" (qualquer semelhança com o título daquele livro ridículo é mera coincidência),  uma parte da minha vida está plena e completa, mas a parte que eu mais amava em mim mesma, que era acreditar no amor, no sentimento bom das pessoas, que ninguém é igual e dar uma chance ao próximo, simplesmente acabou, morreu! Algo em mim morreu do ano de 2012 para 2013 eu ainda não sei se isso é bom, mas eu estou seca, querendo sentir de novo o gosto que é me encantar por alguém, seja por suas qualidades ou seu jeito atrapalhado de ser... Mas eu não estou sentindo nada, me lembra uma música com a minha Diva Cássia Eller cantando.


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