Uma nova edição foi publicada, desta vez por Ivan Santos, concordando e tomando como verdade absoluta as palavras sem conhecimento e pesquisa que o professor SUBSTITUTO Álvaro Henrique publicou na coluna Ponto de Vista na última quarta-feira, 4 de Abril de 2012
Quem tiver o interesse de acompanhar a discussão criada sobre o assunto basta (Clicar aqui)
Abaixo a nova publicação:
Publicamos na quarta-feira passada, no PONTO DE VISTA deste jornal, o texto intitulado MEDIOCRIDADE PAGA, do professor de Música da UFU, Álvaro Henrique. Trata-se da visão de um especialista em educação musical que coloca como tema para reflexão e debates o exemplo de uma “escola na qual os alunos podem escolher o que gostariam de aprender desde a alfabetização”. É crítica contundente do modelo de educação nos conservatórios estaduais de música de Minas Gerais e serve para reflexões sobre todo o ensino fundamental no Brasil atual. Com discreta ironia, o professor Álvaro escreveu no texto: ”Tabuada dos 7? Muito difícil, professor; quero aprender só até a dos 5. Conjugação de verbos? Pra quê se as pessoas acham que “se eu te pego” está certo”? Física, Química? Videogame é melhor. História tudo bem, mas só se for pra falar da biografia dos Big Brothers, não desses caras que só estão no museu”. E mestre Álvaro afirma: “Essa escola existe. Na verdade, existem várias em Minas Gerais. Elas se chamam “Conservatório Estadual de Música”. E Álvaro prossegue: “Os professores contratados dos conservatórios estaduais são reféns dos alunos; o pagamento do docente está vinculado ao número de alunos matriculados e, como o vencimento integral já é dos mais baixos do país, o professor precisa manter o aluno a qualquer custo para garantir sua sobrevivência; sabendo disso o aluno sente-se à vontade para escolher o quê aprender”.
Faz de conta
Depois de criticar o modelo de submissão dos professores aos alunos, Álvaro aponta um descalabro: “Ao primeiro sinal de dificuldade, o estudante abandona o curso. O resultado é igual ao de uma escola que deixa de ensinar sobre a Revolução Francesa para falar da biografia de um ator de Televisão”. Isto não é uma ficção; é a dura realidade.
Realidade
Álvaro Henrique revela, com real conhecimento de causa, que “embora a cada ano entrem no Conservatório de Música de Uberlândia cerca de 1,5 mil alunos, em média formam-se 25, dos quais cerca de 10 trabalham na área”. E observa: “São resultados insatisfatórios para uma instituição cuja principal finalidade é formar profissionais”.
Exceções
Após criticar o modelo de remuneração aos professores, Álvaro falou de flores: “Nos conservatórios há histórias de sucesso. Encontramos neles professores e alunos apaixonados pela música. É natural que em cada turma de 1,5 mil haja quatro ou cinco que se tornam bons músicos. E esse sucesso ocorre, apesar da forma como os conservatórios funcionam”.
Ivan Santos
Jornalista
Resposta sobre a publicação do jornalista Ivan Santos no Jornal Correio de Uberlândia
"É lamentável que esse TAL Ivan Santos tenha coragem de pegar aquele texto mal escrito e ofensivo a alunos e professores do conservatório e da Universidade Federal de Uberlândia, instituições que ele NÃO faz parte, usou nome da UFU para se sobressair e “esqueceu” de dizer que é SOMENTE UM SUBSTITUTO. Está claro que nenhum dos dois tem idéia do que realmente acontece por trás das aparências sejam elas negativas ou positivas. Ninguém aponta as más condições que o GOVERNO dá
de “apoio” a esses professores, por que tiraram Música de Câmara do curriculo? E Regência? E Leitura a Primeira Vista, são matérias importantes para a formação desses alunos.
Outro FATO, o conservatório não tem o intuito de formar músicos concertistas, ele é um órgão social que insere o conhecimento musical, ensina o aluno a apreciar música, a ter ritmo, a sentir a música e isso é muito importante em uma sociedade que está em processo de amadurecimento cultural. Um aluno que sai formado ou não do conservatório pode muito bem tocar na noite mesmo sem ter uma graduação, quantos senhores e senhoras deixam de ter problemas (ou resolvem os mesmos) da velhice com uma atividade musical dos conservatórios.
Enfim, posso ficar aqui por horas relatando tantos benefícios que os conservatórios têm, ou relatar tudo que sei desses 55 anos do conservatório de Uberlândia posso contar a história de projetos de 12 anos (anos de vivencia) mas como professora substituta está quase na hora que começar meu horário. Espero que a próxima matéria seja escrita com base em pesquisa de verdade e com profissionais competentes que atuam na Universidade e nos Conservatórios."
Acompanhem pelo link (Clique aqui) os comentários em relação à publicação.
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