terça-feira, 1 de maio de 2012

Anjos da Paz - Poema de Daisaku Ikeda

Anjos da Paz,
Mensageiras da cultura!
Oh! Minhas companheiras
Do grupo de pífanos e tambores
Soprando suas ardentes aspirações
Vocês são flores vicejando perenes
Nesta era turbulenta


Encantadora Beleza
Disposta em simetria, impetuosas,
Na horizontal, vertical,
Rodopiando ao comando de um bastão.
Postura exuberante na mente e no corpo
Gerando uma fluida dança celestial


Ah! Na era de confusão e inanidade
Um cálido ressoar envolve nobres vidas
Na estrada da disciplina.
Através do vento glacial
Ostentam resplandescente, a jovial sabedoria
E a exultante arte da música


Filhas ignotas da família do homem,
Que derretendo gélida ideologia,
Sobrepassam fronteiras entre nações.
Vocês são diplomatas sem insígnias
São genuínos, verdadeiros Anjos da Paz.


Desconhecedoras dos recursos da política
E das estratégias diplomáticas
Que oscilam na dimensão da vida do povo
Ampliando as linhas da amizade,
Propagam vocês a Filosofia da Paz,
Silenciosamente, profundamente.


Nem baionetas, se quer armas de fogo,
Com um mero pífano e tambor,
Vocês tocam o ritmo básico 
Deste Universo místico.
Eles sentirão a ressonância 
No fundo de seus corações.
E, o mundo também,
Descobrirá uma razão para a Paz.


Uma agradável melodia do, ré, mi,
Poética, pura, um "luar do castelo em ruínas"
E a sinfonia do êxtase
Advento de um oásis musical
Banhando o deserto do espírito.


Longe, no céu, eleva-se no horizonte.
Vocês veem a imagem de um castelo
Para a solidariedade do mundo.
Nunca na vida hei de esquecer
O reluzir das lágrimas nos olhos dos anjos
Quero aplaudir o som de pérolas
resplandescentes
Perpassando as chamas da guerra,
Saltando sobre o estrondo da civilização,
Proclamando a nova verdade à humanidade,
Aqui e ali, ilumina-se a luz da vida.


Luzes justapõem-se.
Vocês serão um raio incandescente 
Para em todas as direções,
Amenizar a construção dessa época,
Farta da obscuridade da infâmia.
E, então, brevemente,
Iluminar a todos os dias futuros.


18 de Setembro de 1971

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Lindo poema..todas nós da NEK sentimos um friozinho na barriga qdo o recitamos, tenho certeza disso!
    Meu querido Sensei, meu Mestre, Minha VIDA!!!

    ResponderExcluir
  3. A primeira vez que ouvi esse poema, foi quando acompanhei minha irmã numa reunião da NEK em 1983, foi de arrepiar, e hoje aos sete dias de seu falecimento, estou homenageando-a com a mesma "bandeira" que ela sempre defendeu, até o último momento.

    ResponderExcluir